16 de abr. de 2010

Vidas desperdiçadas


Filipe sentiu a lâmina fria mergulhar em suas entranhas. Não conseguiu pensar em nada a não ser na dor lancinante, enquanto seu algoz desferia mais facas. Tombou ao chão, sem forças, olhando os tênis All Star do assassino se afastando, já distante. Foi abandonado à beira da morte, sem ninguém por perto para socorrê-lo. logo, uma poça de sangue se formou em seu redor.
Entrecruzou os olhos. Sentia, a cada segundo, que a morte, essa certeza na vida, se aproximava cada vez mais, sem pressa. De repente sentiu um vazio que lhe corroía a alma. Tentou se lembrar de algo da sua vida e não vinha nada, nada importante. Percebeu ali que depois que perecesse ninguém notaria sua falta, não seria lembrado, não receberia homenagens. Seria apenas um número nas estatísticas. Sua existência passou em branco, como o de bilhões de outras pessoas iguais a ele. Ninguém estudaria seu nome nos livros de história, não fariam um documentário e uma biografia sobre sua vida, sequer conheceriam seu nome e se dariam conta da sua existência.
Morreu imaginando o quanto sua vida foi inútil.
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Escrevi isso só pra provar que definitivamente não tenho talento pra ser escritor. =D

3 comentários:

  1. Ficou legal sim.
    É um texto que faz você querer fazer as coisas agora pois amanhã as facadas da vida podem seifar-lhe o sopro que enlaça a dor vivente.

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  2. Anônimo4:43 PM

    Que ridículo botar esse texto pra demonstrar falsa humildade. Acha que é bom escritor, mas é apenas um merdinha.

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  3. Olôco!Que raiva é essa anônimo?
    Pq você está lendo então porra?

    Enfim, quem conhece o autor sabe que essa história foi apenas sua forma de ilustrar a vontade subconsciente obscura de matar o FiliPêra.

    Afinal ele é o assassino de All Star!

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